Senhor,
Nesse dia glorioso
em que o balanço do ano
não sai da mente
Quero lhe provar como me senti
honrada, por esta vida
que me concedeu
diante de uma nova jornada
Foi um ano decisivo
cheio de maravilhosas surpresas
colocadas por Ti
na minha caminhada
Desde o trabalho honroso
até a nova casa,
passando pelas pessoas amigas,
que na minha esquina sombria,
Tu mandaste pra iluminar o meu dia...
Veio com tanta precisão
que nenhuma dúvida teria
de que são suas essas obras
na minha estrada, que era vazia...
Mas agora, cheia de bênçãos estou
que me sinto até encabulada
de pedir qualquer outra coisa,
pois muito amada sei que sou...
É por isso que quero, Senhor
que alimentes minha alma de sabedoria
e discernimento
para que possa ter, a qualquer momento,
a palavra, o olhar e o gesto certos
para acalentar todas as pessoas
que por mim passarem,
para que se sintam cheias de fé,
amor e força...
no amparo que sempre me tem dado
de alento...
Para todas as minhas bênçãos desse ano,
muito obrigada, Senhor!
Ilumina meu caminho, para que eu possa
ser testemunho de fé e alegria...
Graças a todos os momentos gloriosos!
Amém...
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
domingo, 30 de dezembro de 2007
Pedaço de mim
Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar
Oh, pedaço de mim
Oh, metade exilada de mim
Leva os teus sinais
Que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais
Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu
Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi
Oh, pedaço de mim
Oh, metade adorada de mim
Lava os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus
p.s = até mesmo para aqueles poetas
que não tem como saudar uma saudade,
mas a sente. Ó Dona do Castelo, quando será
saciada a tua ânsia pela descrição dessa saudade
que só o Chico sabe confessar?...
Sê valente, minha cara. Novo ano vibra na esquina
da vida... são novas as suas expectativas rumo
a emblemática busca desse tal amor... com essa tal
saudade.
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar
Oh, pedaço de mim
Oh, metade exilada de mim
Leva os teus sinais
Que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais
Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu
Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi
Oh, pedaço de mim
Oh, metade adorada de mim
Lava os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus
p.s = até mesmo para aqueles poetas
que não tem como saudar uma saudade,
mas a sente. Ó Dona do Castelo, quando será
saciada a tua ânsia pela descrição dessa saudade
que só o Chico sabe confessar?...
Sê valente, minha cara. Novo ano vibra na esquina
da vida... são novas as suas expectativas rumo
a emblemática busca desse tal amor... com essa tal
saudade.
sábado, 29 de dezembro de 2007
Novo ano
Venha novo ano
E se vieres abençoado como esse que finda
será sempre bem vindo
Venha com suas novas cores
com suas novas nuances
com seus novos desafios
com suas novas paixões
Venha com o novo propósito:
ser feliz hoje
não esperar depois...
Porque depois é muito longe
para poetas que sentem
o ardor do agora!
Venha e traga o frio na barriga
das aventuras e desventuras
de amores vãos
ou de amores eternos?
Seja como for...
Venha pra saciar a fome
de uma nova chance
que todo novo ano
nos dá!
Mas venha logo,
que a curiosidade para
descobrir o que apresentas
é deveras instigante
Mata aos poucos
essa pobre alma que não se cansa
de agradecer pela alegria
inexplicável pela sua
chegada!
Venha novo ano,
pois há a certeza de
que reservas mais felicidade
que meu coração possa
imaginar...
E se vieres abençoado como esse que finda
será sempre bem vindo
Venha com suas novas cores
com suas novas nuances
com seus novos desafios
com suas novas paixões
Venha com o novo propósito:
ser feliz hoje
não esperar depois...
Porque depois é muito longe
para poetas que sentem
o ardor do agora!
Venha e traga o frio na barriga
das aventuras e desventuras
de amores vãos
ou de amores eternos?
Seja como for...
Venha pra saciar a fome
de uma nova chance
que todo novo ano
nos dá!
Mas venha logo,
que a curiosidade para
descobrir o que apresentas
é deveras instigante
Mata aos poucos
essa pobre alma que não se cansa
de agradecer pela alegria
inexplicável pela sua
chegada!
Venha novo ano,
pois há a certeza de
que reservas mais felicidade
que meu coração possa
imaginar...
sábado, 22 de dezembro de 2007
(in)Certezas
(Novamente) Quem nos dá a certeza de que é assim?
De que é desse jeito? Com essa forma?
Onde estão os suspiros?
Quero taquicardia e suor frio...
Ansiedade, saudade, perplexidade...
Onde está a loucura?
A fome? A glória?
Para cada amor que se encontra
há uma chama que se apaga?
Para cada beijo roubado
há uma morte sentimental?
Por que as pessoas adoecem desse mal?
Latente...
Mal abominavelmente desejado.
p.s = filosofia buteconiana...
De que é desse jeito? Com essa forma?
Onde estão os suspiros?
Quero taquicardia e suor frio...
Ansiedade, saudade, perplexidade...
Onde está a loucura?
A fome? A glória?
Para cada amor que se encontra
há uma chama que se apaga?
Para cada beijo roubado
há uma morte sentimental?
Por que as pessoas adoecem desse mal?
Latente...
Mal abominavelmente desejado.
p.s = filosofia buteconiana...
domingo, 16 de dezembro de 2007
Automóvel
Quero comprar um carro.
E nele colocar todo combustível possível
que alimente as aventuras insanas
para os desejos mais contidos...
Que no porta-malas eu possa carregar
bagagens de experiências decisivas...
daquelas que a gente conta como vitoriosa
diante de percaussos que a estrada aponta...
Meu retrovisor acenará para um passado
cada vez mais longínquo
deixado para trás, com suas alegrias
e lições
Das quais nem se é necessário olhar
para ver que se foram...
Preciso de faróis para indicar o caminho
menos sinuoso
na busca de uma nova aventura
que acalente o desejo eufórico
da insanidade da motorista.
E nele colocar todo combustível possível
que alimente as aventuras insanas
para os desejos mais contidos...
Que no porta-malas eu possa carregar
bagagens de experiências decisivas...
daquelas que a gente conta como vitoriosa
diante de percaussos que a estrada aponta...
Meu retrovisor acenará para um passado
cada vez mais longínquo
deixado para trás, com suas alegrias
e lições
Das quais nem se é necessário olhar
para ver que se foram...
Preciso de faróis para indicar o caminho
menos sinuoso
na busca de uma nova aventura
que acalente o desejo eufórico
da insanidade da motorista.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
A organização social do sentimento
A tentativa é de análise. Objetivamente.
Se bem que todos os poetas,
músicos, escritores e afins são passionais.
E como não ser? Afinal, é disso que se trata...
Da organização social do sentimento.
No primeiro capítulo, o da observação, a mistura
de curiosidade com sofrimento impulsiona. Dá cor
ao sentimento.
Depois vem o capítulo da tabulação de dados.
Experimentar leva à tentativa de compreender
e de explicar. Os nós aparecem... meio engasgados, ainda.
Vem uma palavra, um choro, um riso e, enfim, o texto.
Derramado... derretido... derrubado sobre o real, transformando
em universal o que é particular.
No capítulo final,
há o deleite.
Simplesmente.
Aquela sensação de tarefa bem cumprida
ao conseguir perceber
que o que se sente é mais comum
apesar de mais difícil de assumir
ou tentar explicar.
Viva todos os Drummond,
Bilac, Bandeira....
Os Sheakspeare e Armstrong,
Todos os Beatles e Renato Russo...
A todos
que traduzem com precisão o que
eu sinto.
Se bem que todos os poetas,
músicos, escritores e afins são passionais.
E como não ser? Afinal, é disso que se trata...
Da organização social do sentimento.
No primeiro capítulo, o da observação, a mistura
de curiosidade com sofrimento impulsiona. Dá cor
ao sentimento.
Depois vem o capítulo da tabulação de dados.
Experimentar leva à tentativa de compreender
e de explicar. Os nós aparecem... meio engasgados, ainda.
Vem uma palavra, um choro, um riso e, enfim, o texto.
Derramado... derretido... derrubado sobre o real, transformando
em universal o que é particular.
No capítulo final,
há o deleite.
Simplesmente.
Aquela sensação de tarefa bem cumprida
ao conseguir perceber
que o que se sente é mais comum
apesar de mais difícil de assumir
ou tentar explicar.
Viva todos os Drummond,
Bilac, Bandeira....
Os Sheakspeare e Armstrong,
Todos os Beatles e Renato Russo...
A todos
que traduzem com precisão o que
eu sinto.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Olavo Bilac no meio do meu caminho
Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada
E triste, e triste e fatigado eu vinha.
Tinhas a alma de sonhos povoada,
E a alma povoada de sonhos eu tinha...
E paramos de súbito na estrada
Da vida: longos anos, presa à minha
A tua mão, a vista deslumbrada
Tive da luz que teu olhar continha.
Hoje segues de novo... Na partida
Nem o pranto os teus olhos umedece,
Nem te comove a dor da despedida.
E eu, solitário, volto a face, e tremo,
Vendo o teu vulto que desaparece
Na extrema curva do caminho extremo
E triste, e triste e fatigado eu vinha.
Tinhas a alma de sonhos povoada,
E a alma povoada de sonhos eu tinha...
E paramos de súbito na estrada
Da vida: longos anos, presa à minha
A tua mão, a vista deslumbrada
Tive da luz que teu olhar continha.
Hoje segues de novo... Na partida
Nem o pranto os teus olhos umedece,
Nem te comove a dor da despedida.
E eu, solitário, volto a face, e tremo,
Vendo o teu vulto que desaparece
Na extrema curva do caminho extremo
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