quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Nuvem passageira

Tristeza não tem fim
Felicidade sim
Tristeza não tem fim
Felicidade sim.

A felicidade é como a gota de orvalho
numa pétala de flor
Brilha tranqüila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor

A felicidade do pobre parece
a grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
por um momento de sonho
pra fazer a fantasia de rei ou de pirata
ou jardineira pra tudo se acabar na quarta-feira

Tristeza não tem fim
Felicidade sim
Tristeza não tem fim
Felicidade sim

A felicidade é como a pluma que o vento
vai levando pelo ar
Voa tão leve mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar
A minha felicidade está sonhando
nos olhos da minha namorada

É como esta noite passando, passando
em busca da madrugada
Falem baixo por favor
pra que ela acorde alegre
com o dia oferecendo beijos de amor

p.s = para a angústia do coração da
Dona do Castelo, que ora tem pranto em
seu olhos, ora sorriso nos lábios, mas sempre
fagulhas doídas no coração, minha cara!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Dia da sensibilidade

Na maioria das vezes o que se precisa pra ser feliz é saber que se precisa de pouco.

- acredito que há pessoas que se conhecem há milênios;
- acredito que temos muito mais força do que achamos que temos;
- acredito na fé;
- acredito que ser corajosa exige disciplina, e que ser verdadeira exige tolerância;
- acredito nos meus sonhos e aprendi a não desdenhar dos sonhos de ninguém;
- acredito sobretudo no amor, expressado de todas as formas. Principalmente no amor que a gente consegue sentir sem ter pedido a ninguém, mas tem a certeza absoluta que se pode contar com aquele amor.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Definitivamente

Alegria é a melhor coisa que existe
é assim como a luz no coração!

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Conjecturas aleatórias

A análise escatológica da vida dominical
é capaz de levar à revelação aspectos
importantes sobre quem se pode ser...

É por isto que eu digo: quem escuta a Ágatha
vive mais...

Tenho dito, amém.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Encontro

Agora eu sei.
Acho que quis saber.
E, de fato, os desencontros se reparam...
ainda que de modo incompleto. Ou incontido.

Taquicardia.
E o "se"? Sem não-acontecimento, sem fato imaginário,
sem cena não vivida. Mas o "se" fica...

Em forma de desespero, de pensamento longínqüo
que vem e vai, como uma brisa leve, que hora refresca
ora resfria a alma... com a lamentação e aquela fagulha.

A fagulha do sentimento doído,
que mata o poeta
de dor de amor.
Porque a solução não está
ao alcance do seu coração.

p.s = o que faço com tu, ó Dona do Castelo?
Teus olhos não conseguem suportar... o pranto
é a marca de seu vulto que estremece...