sábado, 26 de janeiro de 2008

Desencontro

Não sei.
Nem sei se quero saber.
Acho mesmo que esses desencontros
se reparam... mais hora, menos hora.

Daí, fica o "se"...
Lidar com o não-acontecimento,
com o fato imaginário, com a cena não vivida
perturba. Talvez machuque. Talvez entristeça.

Se sentir vencido, sem poder lutar
é o desespero da alma do poeta
que pensa, lamenta e vive
à espera da solução que não depende
do seu coração.

Àquela fagulha,
que mais parece um sentimento doído
no fundo do peito, o poeta diz:
_ Tu queres me matar de dor de amor?

p.s = essa lágrima que cai, ò Dona do Castelo,
por tua face é o desespero de uma alma...
onde estás, então, sua valentia?

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