quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Eu, meu ego e alterego conversando.

Eu não sou descolada.
Não tenho imaginação fértil.
Não suporto as mágoas.
Não sei jogar. Nem sei ler segundas intenções.
Nem gosto de álcool.
Não consigo trocar de par
e nem sei sair facilmente de nenhuma relação.

Sim, sou piegas. Assumo.
Gosto das coisas mais simples
e me emociono com as mais românticas.
E adoro esse meu ar de ingenuidade.
Prefiro assim.

Acho a primavera com flamboyant
mais inspiradora e me conservo
essa mistura de ligeiramente inocente
com irritantemente orgulhosa de que
fiz a coisa certa. Mesmo sem proteger meu coração.
Em nenhuma das vezes.

E o melhor: ninguém consegue me convencer do contrário.
Minha tese de vida só se reforça.

E tenho dito, amém!

Um comentário:

Letícia Fialho disse...

Esse lance de palavra é estranho... Uma vez li numa entrevista da Zélia Duncan ela dizendo que os sentimentos eram universais. Que a gente sente a mesma alegria, ou a mesma dor... E a diferença é apenas uma diferença de contexto, de circunstância, de situação ou de falta de palavra igual pra descrever o que se sente. Mas a sensação é sempre a mesma. Depois de ler seus textos preciso concordar com Zélia. Ler seus textos é uma forma de liquidar a solidão de qualquer um que se identifique com suas palavras. Continue acalentando nossas almas errantes ok?! =P