Percebes como consigo perceber?
Coisas não. Pessoas. Somente elas.
Porque coisas são simplesmente coisas. Estáticas.
Já pessoas... pessoas vão. Essencialmente isso: vão.
E de tanto irem, dói. Dor da partida. Raiva da distância.
Fúria pela situação. Mágoa pela consciência disso e tristeza...
E essa tal tristeza cria nós. Nós que acabam por segurar o equilíbrio mental.
E quem, eu digo, quem foi que disse que eu quero ser equilibrada?
Eu quero me perder. Sem pressa pra me encontrar.
Eu quero enlouquecer. Sem remédio para a sanidade.
Eu quero fugir. E sem retorno. Sem resgate.
Eu quero voar. Free as a bird...
Porque essa é a próxima melhor coisa para se ser: livre como um pássaro.
Será que ainda dá tempo de se perder?
O vilão (o tempo) é capaz de interromper o processo.
De se permitir perder.
p.s = com novo tradutor, não menos qualificado, sr. Louis (o Armstrong!).
sábado, 10 de novembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário