segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Oração

Senhor,
Nesse dia glorioso
em que o balanço do ano
não sai da mente

Quero lhe provar como me senti
honrada, por esta vida
que me concedeu
diante de uma nova jornada

Foi um ano decisivo
cheio de maravilhosas surpresas
colocadas por Ti
na minha caminhada

Desde o trabalho honroso
até a nova casa,
passando pelas pessoas amigas,
que na minha esquina sombria,
Tu mandaste pra iluminar o meu dia...

Veio com tanta precisão
que nenhuma dúvida teria
de que são suas essas obras
na minha estrada, que era vazia...

Mas agora, cheia de bênçãos estou
que me sinto até encabulada
de pedir qualquer outra coisa,
pois muito amada sei que sou...

É por isso que quero, Senhor
que alimentes minha alma de sabedoria
e discernimento
para que possa ter, a qualquer momento,
a palavra, o olhar e o gesto certos
para acalentar todas as pessoas
que por mim passarem,
para que se sintam cheias de fé,
amor e força...
no amparo que sempre me tem dado
de alento...

Para todas as minhas bênçãos desse ano,
muito obrigada, Senhor!

Ilumina meu caminho, para que eu possa
ser testemunho de fé e alegria...
Graças a todos os momentos gloriosos!

Amém...

domingo, 30 de dezembro de 2007

Pedaço de mim

Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar

Oh, pedaço de mim
Oh, metade exilada de mim
Leva os teus sinais
Que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais

Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu

Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi

Oh, pedaço de mim
Oh, metade adorada de mim
Lava os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus

p.s = até mesmo para aqueles poetas
que não tem como saudar uma saudade,
mas a sente. Ó Dona do Castelo, quando será
saciada a tua ânsia pela descrição dessa saudade
que só o Chico sabe confessar?...
Sê valente, minha cara. Novo ano vibra na esquina
da vida... são novas as suas expectativas rumo
a emblemática busca desse tal amor... com essa tal
saudade.

sábado, 29 de dezembro de 2007

Novo ano

Venha novo ano
E se vieres abençoado como esse que finda
será sempre bem vindo

Venha com suas novas cores
com suas novas nuances
com seus novos desafios
com suas novas paixões

Venha com o novo propósito:
ser feliz hoje
não esperar depois...
Porque depois é muito longe
para poetas que sentem
o ardor do agora!

Venha e traga o frio na barriga
das aventuras e desventuras
de amores vãos
ou de amores eternos?
Seja como for...
Venha pra saciar a fome
de uma nova chance
que todo novo ano
nos dá!

Mas venha logo,
que a curiosidade para
descobrir o que apresentas
é deveras instigante
Mata aos poucos
essa pobre alma que não se cansa
de agradecer pela alegria
inexplicável pela sua
chegada!

Venha novo ano,
pois há a certeza de
que reservas mais felicidade
que meu coração possa
imaginar...

sábado, 22 de dezembro de 2007

(in)Certezas

(Novamente) Quem nos dá a certeza de que é assim?
De que é desse jeito? Com essa forma?
Onde estão os suspiros?
Quero taquicardia e suor frio...
Ansiedade, saudade, perplexidade...

Onde está a loucura?
A fome? A glória?

Para cada amor que se encontra
há uma chama que se apaga?
Para cada beijo roubado
há uma morte sentimental?

Por que as pessoas adoecem desse mal?
Latente...

Mal abominavelmente desejado.

p.s = filosofia buteconiana...

domingo, 16 de dezembro de 2007

Automóvel

Quero comprar um carro.
E nele colocar todo combustível possível
que alimente as aventuras insanas
para os desejos mais contidos...

Que no porta-malas eu possa carregar
bagagens de experiências decisivas...
daquelas que a gente conta como vitoriosa
diante de percaussos que a estrada aponta...

Meu retrovisor acenará para um passado
cada vez mais longínquo
deixado para trás, com suas alegrias
e lições
Das quais nem se é necessário olhar
para ver que se foram...

Preciso de faróis para indicar o caminho
menos sinuoso
na busca de uma nova aventura
que acalente o desejo eufórico
da insanidade da motorista.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

A organização social do sentimento

A tentativa é de análise. Objetivamente.
Se bem que todos os poetas,
músicos, escritores e afins são passionais.
E como não ser? Afinal, é disso que se trata...

Da organização social do sentimento.

No primeiro capítulo, o da observação, a mistura
de curiosidade com sofrimento impulsiona. Dá cor
ao sentimento.

Depois vem o capítulo da tabulação de dados.
Experimentar leva à tentativa de compreender
e de explicar. Os nós aparecem... meio engasgados, ainda.
Vem uma palavra, um choro, um riso e, enfim, o texto.
Derramado... derretido... derrubado sobre o real, transformando
em universal o que é particular.

No capítulo final,
há o deleite.
Simplesmente.
Aquela sensação de tarefa bem cumprida
ao conseguir perceber
que o que se sente é mais comum
apesar de mais difícil de assumir
ou tentar explicar.

Viva todos os Drummond,
Bilac, Bandeira....
Os Sheakspeare e Armstrong,
Todos os Beatles e Renato Russo...
A todos
que traduzem com precisão o que
eu sinto.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Olavo Bilac no meio do meu caminho

Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada
E triste, e triste e fatigado eu vinha.
Tinhas a alma de sonhos povoada,
E a alma povoada de sonhos eu tinha...

E paramos de súbito na estrada
Da vida: longos anos, presa à minha
A tua mão, a vista deslumbrada
Tive da luz que teu olhar continha.

Hoje segues de novo... Na partida
Nem o pranto os teus olhos umedece,
Nem te comove a dor da despedida.

E eu, solitário, volto a face, e tremo,
Vendo o teu vulto que desaparece
Na extrema curva do caminho extremo

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Núcleo base

Tudo bem, confesso:
nova filosofia de vida.
Até quando?

"Meu amor eu sinto muito, muito,
muito, mas vou indo
Pois é tarde, muito tarde
e eu preciso ir embora

Sinto muito meu amor
mas acho que já vou andando
Amanhã acordo cedo e
preciso ir embora

Eu queria ter você mas
acho que já vou andando
Outro dia pode ser mas
não vai dar pra ser agora...la lala lalalala

Eu tentei fugir
não queria me alistar
Eu quero lutar
mas não com essa farda
Eu tentei fugir não
queria me alistar
Eu quero lutar
mas não com essa farda

E já está ficando tarde
e eu estou muito cansado
Minha mente está tão cheia
e estou me transbordando

Você pensa que sou louco
mas estou só delirando
Você pensa que sou tolo
mas estou só te olhando la lala lalalala

Eu tentei fugir
não queria me alistar
Eu quero lutar mas
não com essa farda
Eu tentei fugir
não queria me alistar
Eu quero lutar mas
não com essa farda
Mas não com essa farda.
Mas não com essa farda

Mas não ..."

p.s= Nasi, Edgard... vocês traduziram? Será? Que dilema...

Ando só

Ando mesmo só
e não tem nada a ver
com solidão
com solitário
com sozinho

Tem a ver com as impressões
que se tem da vida
que (parece) só eu tenho

De que ser mais tolerante é ser mais
corajosa
De que ser mais franca é ser mais
forte
De que ser mais disciplinada é ser mais
livre
De que ser mais feliz é ser mais
humilde
Para perceber que a vida é feita
de coisas mínimas,
ainda que se esteja só
com suas impressões.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Transeunte

Agora minha tristeza transborda
e pára aqui.
Não consigo colocá-la em
outro lugar.
Eu preciso do soneto
da perdida esperança
do poeta que perde o bonde e
volta pálido para casa.
Também tenho uma rua inútil
onde nenhum auto passaria sobre
meu corpo.

Acho que meu cansaço
é mais forte que eu
não quero me levantar
não quero chorar
minha angústia ultrapassa
a silhueta sombria
de uma dor
que passa (ultrapassa)
os limites.

Meus limites do corpo
e da alma
do meu ego e da minha vaidade
da minha tristeza
e dos meus olhos
da minha cor
não me interessam,
nada mais.

Quero velar minha tristeza
como quem vela um amor morto
vivido há anos
com todos seus detalhes
como quem vela um amor morto
experimentado há pouco
com todas as suas emoções
como quem vela um amor nunca vivido, porém morto
por nunca ter sido encontrado.

Quero essa tristeza longe
apesar de admiti-la minha
e cultivá-la como a dor
de quem passa
sem bonde
sem palidez
sem casa
sem rua inútil

sem atropelamento.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Longe, longe demais

"Beijei seu rosto e guardei
Achei sincero e sem dúvida
Era quase de manhã, era madrugada
A noite esconde a cidade e você some
Será que é cria da noite e eu não sei?
As horas cessaram naquela manhã
Que vem é outro dia, outro dia
Será um desencontro e eu vou sozinha
Ele não dá um sentimento
Será um jogo intenso que se anuncia
Ele ri e sabe o que faz
Te quis prá minha vida, todo tempo esperei
E a vida agora está em torno de você
Amanhã é longe demais
Prá quem não tem
Prá quem não sabe
Amanhã é longe demais
Prá quem não tem a eternidade."



p.s= para a Dona do Castelo
que o vê desmoronar
a cada suspiro em vão pelo que foi
e pelo que virá.
Sê valente, minha cara!

domingo, 18 de novembro de 2007

Dominical

Aprenda:

"... fundamental é mesmo o amor
é impossível ser feliz sozinha..."

sábado, 17 de novembro de 2007

Por onde for...

Hoje eu acordei com uma saudade imensa
e especial de você
Das coisas que você diz
Do seu jeito de andar
Da cor dos seus olhos

Do seu jeito de dormir
De como ri das minhas coisas
meio engraçadas e meio estabanadas
De como me toca, mesmo sem me encostar

Saudade de quando você chega
sem flores e sem festa
Simplesmente chega
e muda meu dia e minha noite
muda minha voz

Tenho saudade dos seus beijos
roubados no meio da tarde
entre um compromisso
e uma decisão importante

Saudade do seu cabelo
em volta dos meus dedos
Daquele cheiro seu
que só encontro em você

Tenho saudade de quando te enlouqueço
com as minhas teorias
e com os meus lençóis
com a minha fome
e meu choro

Saudade de te descansar
depois que te olho
e descubro como foi seu dia
sem precisar ouvir sua voz

Tenho saudade da sua força
e até das suas fraquezas
da forma como me envolve
sem me pedir permissão
e eu consinto, sem hesitar

Já tenho saudade.
Só falta você chegar.

Afinal, quem é você?

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Garoto de vinte e um

Eu tenho saudade da minha alma gêmea.
Tenho saudade quando ela ri e o ar lhe falta.
Tenho saudade quando tinha de cortar-lhe as unhas,
preparar-lhe o banho,
secar os cabelos,
passar o perfume.

Eu tenho saudade da minha alma gêmea.
Sinto falta do seu canto,
Sinto falta do seu cheiro,
da sua cor,
da sua personalidade.

Eu tenho saudade da minha alma gêmea.
E da sua força,
sua generosidade,
sua esperança,
sua fé, seu mistério.

Espero, com a paciência que não tenho.
Pra me jogar de novo em cima de você, rapaz!
Ma-ra-vi-lho-se-sa!!!



By Fabrício, o Elvis...

"Será q um dia serei seu principe encantado?
Se tudo está tão encantado assim?
Talvez um dia, eu não sei!
E vc será minha princesa? Mas só caso se for coroado rei!!!!!!!"

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Eu, meu ego e alterego conversando.

Eu não sou descolada.
Não tenho imaginação fértil.
Não suporto as mágoas.
Não sei jogar. Nem sei ler segundas intenções.
Nem gosto de álcool.
Não consigo trocar de par
e nem sei sair facilmente de nenhuma relação.

Sim, sou piegas. Assumo.
Gosto das coisas mais simples
e me emociono com as mais românticas.
E adoro esse meu ar de ingenuidade.
Prefiro assim.

Acho a primavera com flamboyant
mais inspiradora e me conservo
essa mistura de ligeiramente inocente
com irritantemente orgulhosa de que
fiz a coisa certa. Mesmo sem proteger meu coração.
Em nenhuma das vezes.

E o melhor: ninguém consegue me convencer do contrário.
Minha tese de vida só se reforça.

E tenho dito, amém!

Pós-modernidade

Não. Não são as regras.
Nem a peste. Ou a cólera.
Falta tempo? Não. Falta fé? Também não.
Não são os engarrafamentos ou
o aquecimento global. Não é a mídia
e seus templos de consumo.
Não é o stress, a fome, as drogas sintéticas
ultra-biônicas...

O mal é a forma de organizar as coisas. Principalmente, os sentimentos.
É o medo do fracasso aliado à incapacidade impressionante
de não deixar as coisas fluirem.
É a capacidade impressionante de não deixar romper a fronteira
da pós-modernidade:
individualista, egoísta, protecionista...
Lembra-se qual a melhor próxima coisa para ser? Está na hora de ser livre.
De verdade. Sem esses medos. Ou essa vergonha.
Deixar a porta aberta para o outro entrar é ser livre.

Atreva-se

Sabe qual o nosso "poblema"?
É que esperamos que o "outro" nos complemente... nos preencha... nos aqueça.
Esperamos que o outro seja a nossa solução.
Tome as rédeas da nossa vida. Faça o nosso jantar.
Corra para nossa cama.
Seja nosso conforto.
Nossa saudade.
Nos dê frenesi. Insônia. Taquicardia.
Suor frio. Devaneios. Inspirações.
Fome. Suspiros. Expectativas.

E como temos a capacidade inexplicável (você consegue explicar? Empatamos, pois eu, não!)
da volubilidade atômica simplesmente achamos que, de repente,
tudo perdeu a graça, o encanto,
a magia.

Mas quem disse que tem que ser mágico?
Aquilo que prende, inebria, entontesce
não precisa ser fascinação. Pode ser real,
e ainda assim ser bom. Tri-bom.
Mas a gente não se permite. Não se atreve.
Recuamos, damos um passo atrás.
Não nos permitimos sequer desmoronar.

Atrás de quê? De quem?
É o boicote. De nós mesmos.
Ninguém nos complementa porque nós não nos encontramos.
Somos a solidão de Chico Buarque, atrás de nossas almas perdidas,
que não se permitem ser amadas,
com explicações esdrúxulas como as cartas de amor de Fernando Pessoa.
Quem vamos permitir romper a parede que construimos
cautelosamente com teorias lidas ao léu, e tomamos, de assalto,
como se fossem nossas por toda vida?

Somos José, de Drummond: a festa acabou, a luz apagou.
Sozinho no escuro, qual bicho-do-mato, sem teogonia,
sem parede nua para se encostar,
sem cavalo preto que fuja a galope.

Você marcha, José, para onde?

Vá entender, então, o que há entre o céu e a terra, além de nossa
vã filosofia.

Parênteses e Aspas

Com licença. Excuse me. Excusez moi. Entschuldigen Sie mich.
Excúseme. Scusilo. Excuseer me.

Esqueça tudo o que faz parte desta obra. Deixe tudo para trás... em suspensão.
A cena apresentada a seguir precisa ser descrita, entretanto, está completamente fora do verdadeiro propósito literário a que se presta esta série... Então, lá vai:

Homens e mulheres.
Ligeiramente dispostos fisicamente próximos, sei lá... em círculo, semi-círculo, triângulo escaleno, pentágono...
Ferramenta principal: halls. Sim, não estou louca. Foi exatamente o que ouvi.
Sincronizando esses dois pilares há um frigir de movimentos não-aleatórios, totalmente intencionais e irritantemente malucos.

Essa cena é a típica orgia não-intelectual e pouco ortodoxa da pós-modernidade...
Alguém tem um halls aí?

p.s = eu e a Ana escapamos. Por pouco.
Fecha parênteses e aspas.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Dia cinza para olhos castanhos...

Pelo menos a morte é aquela despedida definitiva.
Mais hora menos hora o coração se assenta em algum lugar:
numa cena, num cheiro, numa palavra, num sentimento.
Até mesmo porque, como já dizia Ariano,
tudo que é vivo... morre.


E aquela despedida que não nos consola? Despedida sem explicação...
Sem saber se te vejo de novo,
se te dou um adeus definitivo, se te digo tudo o que quero
ou se guardo pra mais tarde?

Despedida que não morre porque o alimento é a incerteza
misturada com ansiedade.

E o adeus para alguém que é incerto? E esse sentimento errante?
Que vem e vai com o vento...
Mas deixa uma bagunça, umas coisas fora do lugar...
E essa vontade de não arrumar?

Ser suscetível ao errante é uma tortura, doce tortura!

E meu coração, que não tem onde se acomodar?
Definitavente... as pessoas, sobretudo, vão.

E hoje o dia é cinza para quem tem olhos castanhos.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Solidão vista por Chico Buarque

"Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear, ou fazer sexo...
Isso é carência.

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...
Isso é saudade.

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos...
Isso é equilíbrio.

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida...
Isso é um princípio da natureza.

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...
Isso é circunstância.

Solidão é muito mais que isto. Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa Alma."

p.s = esse é o meu Chico...

sábado, 10 de novembro de 2007

Listening the heart - La vie en rose

Percebes como consigo perceber?
Coisas não. Pessoas. Somente elas.
Porque coisas são simplesmente coisas. Estáticas.
Já pessoas... pessoas vão. Essencialmente isso: vão.

E de tanto irem, dói. Dor da partida. Raiva da distância.
Fúria pela situação. Mágoa pela consciência disso e tristeza...
E essa tal tristeza cria nós. Nós que acabam por segurar o equilíbrio mental.

E quem, eu digo, quem foi que disse que eu quero ser equilibrada?
Eu quero me perder. Sem pressa pra me encontrar.
Eu quero enlouquecer. Sem remédio para a sanidade.
Eu quero fugir. E sem retorno. Sem resgate.
Eu quero voar. Free as a bird...
Porque essa é a próxima melhor coisa para se ser: livre como um pássaro.

Será que ainda dá tempo de se perder?
O vilão (o tempo) é capaz de interromper o processo.
De se permitir perder.

p.s = com novo tradutor, não menos qualificado, sr. Louis (o Armstrong!).

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Eu queria...

Eu queria tanto que desse certo.
Eu queria tanto que fosse perto.
Eu queria tanto que demorasse.
Eu queria tanto que encantasse.
Eu queria tanto que vingasse.
Eu queria tanto...
que até reconheço que não queria antes mas quero agora.
E admito, ainda que precocemente, que aceitaria.
Que diria sim.

Como as coisas mudam assim?

p.s = sem dormir.

domingo, 4 de novembro de 2007

Domingo chuvoso + fotos + reflexão + Vanessa da Mata + últimas semanas =

conclusão. definição. explicação. compreensão.

'As good as it gets' é...
- Saber que se pode SIM o que não se sabia que poderia de novo.
- Saber que compreender a si mesmo está intimamente ligado a se dar chances... para tudo e sem o menor pudor.
- Saber que correr sem saber pra onde, não significa que se está correndo para alguma coisa que seja melhor... o melhor, às vezes, é ficar parado e perceber que se está indo... e estar indo é, às vezes, melhor do que se pensa.
- Saber que o que é fugaz é só fugaz. Não se torna essencial, principal ou imprescindível. Mas é importante, porque dá pra se reconhecer e ver quais as cores realmente fazem parte de você.
- Saber que se orgulhar de ser quem é, com os sentimentos e temores, na verdade, é mais particular e não há quem possa decodificar isto; porque sentir é algo só seu.
- Saber que é bom sim se afastar um pouco da realidade. Apesar dela te cobrar o tempo todo o retorno. E esse retorno pode ser meio doloroso.
- Saber que reconhecer seus próprios limites - seja do corpo, da alma ou do coração - é louvável. Ainda mais quando você pode compartilhar. E ser compreendida.
- Saber que mergulhar fundo, seja a profundidade que for, é um mérito. Quem pode se dar o luxo de mergulhar em meio ao caos materialista que se tornou nossas vidas?
- Saber que quando a razão se mistura com a emoção o resultado não precisa ser o equilíbrio. Pode ser a loucura também. Ou até mesmo a inconsequência. Ou ainda a falta de ar. De chão. Sede.
- Saber que entender o que se passa em seu coração pode ser traduzido pela sua mente é muito confortável. Escrever sobre isso então... é heróico.

Fim de Domingo. Fim de revelações.

By Letícia Fialho

" Vim pra te falar:
- Tá tudo bem...


Há mesmo saudade aqui.
Venho por também sentir...
Pode perguntar o que for,
que eu vou responder bem.

Já aprendi a deixar meu coração calar.
Sei de muito disso de cor
Cada movimento desse sentimento
Pode me falar o que for!
Quem sabe você já
Tenha aprendido a deixar seu coração falar...
É você meu mar.


Por mais que eu corra em outros leitos,
afluentes, vire nuvem... longe.
Cada rio vai desaguar
no seu grande amor, seu lugar.
Cada rio vai desaguar
no seu grande amor... no seu lar!
no seu grande amor... no seu mar.


E é você meu mar."

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Cirque du Soleil

Minha consciência adormeceu. E quando acordou estava noutra dimensão.
Era sonho? Era realidade? Eram mesmo meus olhos? Era mesmo o meu coração?
Minha pele?

Era mágico. E sem os mágicos, apenas com os palhaços...
Era perfeito. Luzes, cenas, rostos e corpos, sintonia e sons...

Desafiante. Até mesmo para explicar o que se sente ou o que se vê.
Arrepio. Grito. Loucura.

Forma e conteúdo.
Yn e Yang.
Preto e branco.
Fogo e água.
Escuro e claro.
8 e 80.

Sobrenatural.

p.s= espero não ter conseguido explicar.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

As coisas tão mais lindas!

Entre as coisas mais lindas que eu conheci
Só reconheci suas cores belas quando eu te vi
Entre as coisas bem-vindas que já recebi
Eu reconheci minhas cores nela então eu me vi

Está em cima com o céu e o luar
Hora dos dias, semanas, meses, anos, décadas
E séculos, milênios que vão passar

Água-marinha põe estrelas no mar
Praias, baías, braços, cabos, mares, golfos
E penínsulas e oceanos que não vão secar

E as coisas lindas são mais lindas
Quando você está
Hoje você está
Onde você está
As coisas são mais lindas
Porque você está
Onde você está
Hoje você está
Nas coisas tão mais lindas

p.s = sabe, Nando... eu só queria dizer que eu te amo. Te amo por vocÊ traduzir todos os elementos mais difíceis de interpretar. Por fazer dançar e fluir as explicações mais simples para os sentimenos mais transbordantes... ai, ai...

2014 é logo ali!

HÁ COMO TER NOÇÃO DE QUE VOU VER TODOS OS JOGOS DA COPA AQUI, DA JANELA DO MEU APARTAMENTO????????

2014 é logo ali! Vivaaaaaaaaaaaaaa!!!
O Brasil é país-sede!!!
Brasília é cidade-sede!!!

Vamos assistir a todos, viver todas as emoções!

Bem aquiiiiiiiiiiiiii....
Iuhu!!!!

p.s = todo mundo cade no meu cafofo!!!

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Ao Sr. Nando (o Reis) com carinho (de novo, e com muito prazer!)

Desse jeito, eu vou me apaixonar.
Duas vezes num mesmo ano é muita overdose de êxtase, alucinação, viagem, frenesi...

Junção de tudo que é bom com tudo o que é desejado mais uma pitadinha do que é proibido, pouco revelado, meio escondido.
Adoro achar as palavras certas para definir os momentos incertos...
Graças a ti.
Ave, Nando.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Boa sorte

Eu vou tentar:

É forte. Incontido. Faz tremer. É bom. Não, ótimo.
Diferente. Arde. Sem bom senso, sem fronteira.
Enlouquece. Desespera. Revira. Quente. Sem noção.
É de chorar... de rir. Desejado, mas não esperado.
E, por isso, surpreendente.
Inexplicável.
Surreal.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

hauHAUhauHAUHuahUAHUhaua...

Essa é pra rir mesmo... levar a fama sem deitar na cama é a mais nova categoria performática que pode ser atribuída à minha pessoa...

E viva eu!!!

p.s = e viva o aspira também!

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Porra Aspira!

Pede pra sair, pede pra sair...

Nunca serão!

O final de semana mais surpreendente...

Desse jeito vocÊ faz sua capitã feliz!
; ~)

sábado, 20 de outubro de 2007

Paçoca...

Antropologicamente eu nunca tinha visto um "start" de relacionamento intermediado por paçoca..
É interessante porque as funções analíticas par tal instrumento são bem dinâmicas.

E depois de horas, horas de GARGALHADAS o nível de relax é tão grande, tão grande que ninguém achou que a noite não estava ganha!

p.s = mais importante que o texto é este ps. GANHEI TU-DO!!! TU-DO!!! Todos os prêmios, a diversão e, claro, o jantar!!!

Viva eu!!!

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Só a Marisa me entende...

Deixe-me ir, preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar...

Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Depois que me encontrar

Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas do rio correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer quero viver

Deixe-me ir, preciso andar
Vou por aí a procurar

Rir pra não chorar...
Rir pra não chorar...

A dívida dos R$ 30,00

O fato é: como cobrar uma dívida de R$30,00???
Uma dívida linda, com base em argumentos infalíveis de uma
antropológa interessantíssima, cheia de bom humor, com poderes indeléveis como surfista prateada, um belo shortinho de corrida e um riso incontido...

Quem dá mais???

p.s = o negócio é rachá o bico!!!

Cedinho, cedinho...

Pingado de café com pão de queijo.
:)

sábado, 13 de outubro de 2007

Eu sou campeã

Repetindo: eu sou campeã!!!

Medalha pra mim.

Alegria

Da tristeza não quero saber
A tristeza me faz padecer
vou deixar a cruel nostalgia
vou fazer batucada de noite e de dia

Minha gente era triste, amargurada
inventou a batucada
pra deixar de padecer
(de novo) salve o prazer, salve o prazer...

Esperando a felicidade...

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Living ON la vida loca...

E vamos que vamos...
A vida é louca, somos sem medidas, o coração arde... mas a gente quer continuar...

Dinheiro não tem, não. Mas paixão nós temos demaaaaaaaaaaaaaaaais...

Quem vai esclarecer as angústias da vida?

De novo (pra não perder a prática): cadê o 'manuel' ???

Hta, Living la vida loca

É um registro tardio de um dia surreal:

"Se eu tô assim, imagine a classe média"

;~D

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Veja só

"Deus fez a terra
com sua sabedoria estabeleceu que nela tivessem pessoas
maravilhosas
com isso criou você
e assim te fez: bom, humano.

Ele, nesse momento, ao lado da pessoa que
mais te ama, te admira e sente felicidade em te ter.
Que Deus te abençoe. Maria te cubra com o manto sagrado."


p.s = tá confuso? tá sozinho não...

terça-feira, 9 de outubro de 2007

A vida como ela é...

Então a vida se mostra como uma avassaladora experiência escalafobética das coisas que a gente quer que aconteçam. Mas não admitimos.
Mais que isso: temos medo.
E ainda: pavor, pânico, giriza...

É o auto-boicote. Diário.

Gosto mais de ser transparente como água de riacho. Apesar dos pesares...

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

É bom. Mas dá trabalho...

Então... depois da corrida algumas coisas aconteceram.
Na verdade, não foi nem depois... foi durante mesmo.

Neste sentido, há de se destacar que existem, DE FATO, mais coisas entre o céu e a...
isso tudo mesmo.

É bom. Mas dá um trabalho.
E daí vem a constatação sui generis que não se cala: pra quê se submeter?
Submissão, palavra oxítona terminada em "ão".

Depois conto mais.

sábado, 6 de outubro de 2007

Velocidade máxima - Parte II

Que saco hein? Por que é que eu tô me lamentando agora?
Aff... odeio isso em mim. Misturando tudo no mesmo baú.
E o pior é que eu achava (com uma certeza quase absoluta) que eu sabia (e bem!) o que estava fazendo. A bem da verdade eu sei oque estou fazendo. Só não sei as conseqüências sentimentais da aventura desgarrada da previsibilidade sustentada pela segurança...

Ai, que bricolagem!!!

p.s= na corrida descubro mais coisas...

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Velocidade máxima

Foi mais rápido do que eu pensei?
Aham.

É por isso que tenho fobia de velocidade... não gosto.

E agora?

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Estou com medo

E que medo é esse?
Confusão.

Mistura de tudo que eu não sinto há tempos... e parece que nunca senti.
O que que eu faço?

Ser transparente como água de riacho tá me dando trabalho.
Se atira? Se segura?

Pára.
Continua.

Deixa.
Cadê o manual?

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Esquina paranóica delirante...

E hoje hein?
Que dia foi esse, alguém pode me explicar?

Lembram-se do meu problema com o sono? Aliás, com a cama?
Eu me mexo, me viro... acordo, durmo...mudo de lado, de cabeceira... aff...

Nem me mexi. Pedra. Pedrinha. Pedregulho.
E isso foi o início: durmi até meio-dia, pode? Pode? Quando isso?

Ok...continuando: o almoço, a música, a natação, as histórias, as fotos.
E o pano de fundo? Ai. Que se passa?

E tudo depois? O que é que eu tô sentindo mesmo?
Sei não.
Sei que não sei.
Sei que foi delirantemente programado numa esquina paranóica!

p.s = perguntas!!!! e as respostas?

sábado, 29 de setembro de 2007

Para o Di

O dia em que eu conseguir definir o quanto você é lindo


O dia em que eu conseguir definir o quanto você é generoso


O dia em que eu conseguir definir o quanto você é maravilhosesa


Todas as soluções para o mundo, entre o céu e a terra, serão reveladas!!!

Sobre pai...

Só pra que se perceba a importância do meu pai, vou fazer uma retrospectiva:

- eu cabia totalmente deitada no banco de trás;
- o meu dia começava depois que ele chegava do trabalho;
- eu comia todos os doces do planeta Terra antes do almoço (sem minha mãe saber, é claro!);
- eu ganhava presente na antevéspera, véspera E no Natal... e no Reveillon também!
- meu pai brincou de me jogar pro alto até os meus 12 anos;
- meu pai nunca me disse não. E, por isso, eu nunca ultrapassei os limites da confiança dele;
- ele sempre soube tudo e sempre teve todas as respostas.

Detalhe: ele é melhor que o MacGiver.

Ganhei!!!

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

A arte milenar do pensamento ninja

Como eu sempre proclamei aos quatros ventos:

Eu Sou Ninja.

Várias constatações dialéticas, e também metafísicas, me levam, pela dedução, a esta conclusão definitivamente conclusiva!
Eu sou tão ninja que tenho medo do que eu desejo...
Eles acontecem... mas eles acontecem MESMO!

Só que, como tudo o que há entre o céu e a terra, há algumas tantas regras básicas para a sobrevivência e existência da Arte Milenar do Pensamento Ninja.
Regras básicas: não adianta desejar saber os números da mega sena ou da loteria esportiva ou jogos de azar em geral. Simplesmente não dá certo!
Não dá pra fazer tropeçar aquela guria safada sem-vergonha que te enche o saco no trabalho. Simplesmente não dá certo!
E, sobretudo, não dá pra resolver as questões mais periclitantes que afligem a caótica existência humana, como a violência, as doenças, a fome, a tristeza, a amargura, o egoísmo... esses a gente tem que "aprender" a viver com eles, porque simplesmente não dá certo!

Mas como cheguei à constatação do poderio bélico de um(a) ninja?

Atenção para a revelação : tudo o que você deseja com o seu coração, da forma mais intensa e verdadeira possível REALMENTE ACONTECE. Desde a folga na semana até o apartamento novo, passando por um jeito novo de sentir as coisas...

E por falar em coisa. Registro oficial da conclusão sobre o tema: 21/09/2007, à noite. Aliás... era dia 22. Ah! Mas eu ainda não tinha dormido... então era 21 mesmo!

p.s = ler esta postagem antes da "Super40"

Super40

Quem foi o indíviduo que me deu a idéia de chegar ao limite?
Quem? Quem? Quem?

Ahn? Quem? Eu? Como assim? Eu mesma...aff, pára!
Fui eu não...
Foi?

Hm....

Então foi bom!
Nem me lembrava mais da última medalha que ganhei ;)
Mistura de suor e adrenalina.
Ah...para constar como extremamente importante: não sabia para que lado olhar, ok? Isso, certamente, foi o calcanhar de aquiles da minha performance. Só pra constar!

p.s = considerar essa postagem como posterior à que virá a seguir. Ihu!!!

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Desmaterializando...

Ok. E se não for tudo desse jeito?
Ou ainda: se não for isso?
Se for outra coisa, com outras sensações, novas preocupações?

Quem nos faz ter certeza? Quando a certeza chega? Como ela se pronuncia?
O pensamento mais fugaz (e também latente) não seria a pista para a anunciação da verdade?
A verdade? Aquela, a única que nos faz encontrar com o único mal irremediável...

Será?

domingo, 9 de setembro de 2007

Domingo - parte II

É...






.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

hum?

Genteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee...onde vocês foram parar????!!!!
Alooooow...

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Quem mandou lembrar do Jeremias?

"Ei, ei, ei, ei...
Eu tarra nu infernu...
Ei, ei, ei, ei...
quem é safadu tem qui morrê

Ei, ei, ei, ei...
Eu tarra nu infernu
U cão foi quem butô pra nórs bebê..."

domingo, 26 de agosto de 2007

Sem título

Nem sei mesmo descrever
Só sei mesmo é que até agora
Tudo foi mesmo protegido
porque mesmo não acreditando, eu fiz
ou mesmo assim, deixei de fazer...

domingo, 19 de agosto de 2007

Ode ao melhor estado civil

Já parou pra pensar na magia da vida de solteiro?

Acho que só se pára pra pensar quando realmente não se é mais solteiro...
Então, antes (e bem antes!) daquela velha máxima "só se dá valor quando se perde" me transportei para o lado de lá: o lado dos casados... e percebi a magia da solteirice :)

Logo de início é necessário que se esclareça que a defesa dá-se com base
no desconhecimento de outro estado civil (o casado), relativamente oposto ao melhor estado civil (o solteiro).

Mesmo com as contas para se pagar sozinha,
com os domingos de salutar solidão
com as inseguranças sui generis do estado civil
com as amigas casadas e seus filhos...
Ainda sim, tem coisas que só neste estado se vive...

É meio Freedom'90 misturado com tsunami...
É meio jardim de tulipas em Amsterdã com bomba napalm
É uma justaposição de festa de formatura com balanço de playground
e vinho tinto suave de mesa
É a intersecção de mochilada na Europa com festa a fantasia...
É quase uma aventura de filme de sessão da tarde, sem o Mathew Broderick, é óbvio...

Quem quer mudar de lado?
;~D

ps. = isso foi uma ode?

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

adaptação?

Será que eu falei o que ninguém ouvia?
Será que eu escutei o que ninguém dizia?

Não vou me adaptar/ não vou
Não vou me adaptar/ não vou
Me adaptar...

domingo, 12 de agosto de 2007

Ao Sr. Nando (o Reis), com carinho

"Estranho é gostar tanto do seu all star azul...
estranho é pensar que o bairro das
laranjeiras Satisfeito sorri
Quando chego ali
e entro no elevador


Aperto o 12 que é o seu andar, não vejo a hora de te encontrar...
e continuar aquela conversa
que não terminamos ontem... ficou pra hoooooooooooooojeee..."

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Silêncio

Silêncio, por favor
enquanto esqueço um pouco a dor
do peito
não diga nada sobre meus
defeitos

Eu não me lembro mais
quem me deixou assim
Hoje eu quero apenas
uma pausa de mil compassos...

Porque hoje eu vou fazer
ao meu jeito eu vou fazer
um samba sobre o infinito...

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Folga

Detesto gente folgada...
Será que se eu descrever para o Luiz (Fernando Veríssimo) uma pessoa ele consegue traduzir o quanto eu detesto gente folgada?

Aff...

terça-feira, 31 de julho de 2007

Tatuagem

Só pra marcar...

domingo, 29 de julho de 2007

Domingo traduzido

"Você acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E essa abstinência uma hora vai passar."

sábado, 28 de julho de 2007

aham...nacionalidades

Bem que poderia estar meio balinês...
Mas tá russo!

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Logo cedo

E com o tempo aprende-se a diferença básica que te faz ser mais feliz do que se pensa.
Ser mais conteúdo do que forma,
Ser mais simples,
Ser mais autêntico consigo mesma...

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Freedom...

Como foi que me lembrei disso?
Só minha mente...

"All we have to do now
Is take these lies and make them true somehow
All we have to see
Is that I don't belong to you
And you don't belong to me - yeah yeah
Freedom
You've gotta give for what you take
Freedom
You've gotta give for what you take"

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Goethe, Fausto

"Como fazer... se 'tudo o que é sólido desmancha no ar?"...

Mudar como se mudam os ventos?
Mutar-se como as borboletas?

Para além do bem e do mal:
nunca se acredita no que se DEVE acreditar...
sempre se sofre sem perceber
que a única coisa desnecessária é sofrer..."

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Sonhei com...

"Disseste que se tua voz
Tivesse força igual a imensa dor que sentes
Teu grito acordaria não só a tua casa
Mas a vizinhança inteira...

Meu amor, disciplina é liberdade
Compaixão é fortaleza
Ter bondade é ter coragem"

E eu não acreditei que teria essa coragem.
Será que vai haver compreensão?"

terça-feira, 17 de julho de 2007

Só o tempo

Tristeza não tem fim
Felicidade sim...

segunda-feira, 16 de julho de 2007

É obvio

Não quero escolhas óbvias : )

domingo, 15 de julho de 2007

Palavra de irmão...

Tranquilo...

sábado, 14 de julho de 2007

Raio laser

Mais anárquico do que a intenção, nasce-me um lembrete: fazer-me lembrar...de tudo.
Talvez assim a breve história se torne graúda no sentimento e afoita da sensação...ao invés de breve e nevoada...
Para pensar e sentir.
Para aliviar e suprimir.
Para conter e revelar.
Para chorar e mergulhar.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Nasceu

Como tudo o que nasce é proveniente não só de amor... este nasce também pela dor.
Pela dor da insensatez de não se provocar a dor... e até mesmo por a ter provocado.
Pela ansiedade do tempo e até mesmo por não tê-lo ansiado...

Eu só queria, agora, uma coisa: atravessar o tempo...de alguma forma. Para frente ou para trás.
Decidir, como sempre, nunca foi o mais fácil...